O prefeito Roberto Naves fez um desabafo na manhã desta sexta-feira, 26/02, ao final de sua participação na audiência de prestação de contas com a Câmara Municipal, realizada de forma remota com a participação de vários vereadores e membros da equipe de governo.
O chefe do Executivo informou, no encontro virtual, que desde o começo da pandemia, na chamada primeira onda, Anápolis nunca havia chegado próximo da ocupação de leitos de UTI, como está ocorrendo agora, com o limite já próximo de 80%.
Segundo Roberto Naves, se nas próximas 72 horas não houver uma redução na ocupação de leitos e caso não seja possível a contratação de 10 novos leitos- como está sendo tentado nesse momento pela equipe do Governo Municipal- não haverá outra maneira senão adotar medidas mais enérgicas. O que, no caso, seria elevar ao nível da matriz de risco para o patamar alto, implicando, com isso, o fechamento de atividades, mantendo-se apenas aquelas consideradas como essenciais, por exemplo: farmácias e drogarias, supermercados e outros.
O prefeito informou que dos 50 leitos do próprio Município, 40 já estão ocupados. Os leitos da cidade já estão no limite de sua capacidade e estão sendo utilizados, no momento, os que foram contratados em Goiânia.
Roberto Naves assinalou que há uma tentativa de contratar mais 10 novos leitos para o sistema suportar a pressão dos próximos 15 dias. Entretanto, afirmou que está sendo muito difícil, porque no momento há muita demanda e falta equipamentos e, inclusive, recursos humanos