Levantamento feito pelo Agora em dez revendedoras nas cinco regiões da capital mostra que, em média, o botijão de 13 kg está 5,88% mais caro nos estabelecimentos que já decidiram pela aplicação do reajuste. Com a alta, o gás passou de R$ 85 para R$ 90, em média.
O aumento no GLP (gás liquefeito de petróleo) passou a valer na terça (9) e foi de 5,05% no produto vendido nas refinarias da Petrobras. A alta, segundo a estatal, equivale a R$ 1,81 a mais por botijão (tendo por base preços médios nacionais).
Os novos preços não consideram impostos nem outros custos da cadeia de distribuição e revenda. Por isso, até chegar no consumidor final, o aumento acaba sendo maior do que o praticado nas refinarias.
Na zona leste, para retirada e com pagamento no dinheiro, é possível encontrar o botijão por R$ 75.
Na pesquisa feita por telefone pela reportagem, uma distribuidora do bairro Divineia, na zona norte, vai aumentar o preço do botijão de 13 kg de R$ 82 para R$ 86 a partir de sexta (12).
Os preços mais salgados foram verificados na região central, onde o botijão, de R$ 98, vai passar a custar R$ 102 também na sexta.
Das revendedoras consultadas pela reportagem, duas já estão aplicando o reajuste e sete vão passar a aplicar até sexta-feira (12).
Nas refinarias, a gasolina subiu, em média, 8,1% (R$ 0,17) passando para R$ 2,25 por litro. O diesel subiu 5,1% (R$ 0,11), indo a R$ 2,24 por litro.
Os reajustes acompanham a recuperação das cotações internacionais do petróleo, impulsionada por expectativas de retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo.