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Capacidade de internação em Anápolis será quase duplicada para combater Covid-19
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Publicado em 25/06/2020

No combate ao novo coronavírus, a estrutura da rede municipal de saúde ganha mais musculatura com a instalação e aquisição de novos leitos de UTI. Além dos atuais 33 disponíveis para atender, exclusivamente, moradores de Anápolis, serão instalados outros 12 aparelhos no Centro de Internação Norma Pizzani e está sendo feita a aquisição de leitos na rede particular e na Santa Casa. Na retaguarda, existem 14 leitos na UPA e no Hospital Municipal de Anápolis – eles atendem outras patologias, mas podem ser utilizados para ampliar as vagas para tratamento de pacientes de Covid-19, se preciso. Esse reforço é importante, já que, segundo especialistas, o Estado de Goiás está chegando ao ápice da epidemia, estimado para até o fim de julho. Até as 18 horas desta quinta-feira, 25, foram confirmados 707 casos de Covid-19 em Anápolis. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 39 casos, sendo 19 do sexo feminino, com idade entre 23 e 82 anos, e 20 do sexo masculino, com idade entre 20 e 51 anos. Dos 33 leitos disponíveis na rede municipal de saúde exclusivos para os anapolinos, somente nove estão ocupados – sendo seis no Centro de Internação Norma Pizzani e três no Hospital Municipal de Anápolis. O prefeito Roberto Naves ressalta que o município de Anápolis não vai se balizar na inércia de gestores de muitos municípios. “Eu concordo com o governador. Tem município que não conseguiu aumentar o número de UTIs, ou mesmo não tem nenhum equipamento e, sim, esses devem fechar”, afirma. “Nós estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance, são 61 leitos de UTI, considerando alguns de retaguarda. Nenhuma cidade conseguiu fazer isso em 60 dias”, explica. Roberto foi firme ao dizer que tanto a Polícia Militar quanto os fiscais de Vigilância Sanitária não terão mais nenhum tipo de tolerância com estabelecimentos comerciais que não cumprirem à risca as normas estabelecidas no decreto. “Nós fomos compreensivos quando nos procuraram para pedir que abrissem por conta da situação econômica, mas não vamos tolerar que um segmento ou outro coloque em risco toda a cidade”, diz.

 
 

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