Fazer um levantamento sobre a situação da Covid-19 na cidade e descobrir a quantidade aproximada de assintomáticos que já tiveram a doença é o objetivo do inquérito de soroprevalência proposto pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios do país. Em Anápolis serão feitos 900 testes conduzidos pela Coordenação Estadual do Inquérito, formada por membros da Superintendência de Vigilância em Saúde, com acompanhamento do Ministério Público do Estado de Goiás.
“A cidade foi dividida em duas regiões (veja o mapa abaixo) para a testagem. Tudo foi definido de modo aleatório, por quadras”, explica a gerente epidemiológica da Prefeitura de Anápolis, Mirlene Garcia. Em Goiás, além de Anápolis, cuja testagem começa na quarta-feira, 27, vão participar Goianésia, Itumbiara, Luziânia, Rio Verde e Valparaíso. Goiânia e Aparecida já concluíram.
Para realizar os testes, 43 enfermeiros do município foram treinados e se dirigirão às residências selecionadas. “Eles vão abordar os moradores e perguntar se há interesse em participar. Caso a resposta seja sim, um morador da casa com idade acima de cinco anos será selecionado aleatoriamente para a coleta”, esclarece Mirlene Garcia.
Caso os moradores da residência escolhida não queiram participar, a equipe segue na mesma quadra, pulando uma casa. Para garantir a segurança dos moradores, todos os profissionais de saúde estarão devidamente identificados e com equipamentos de proteção individual (EPIs). Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde vai disponibilizar uma lista com o nome dos enfermeiros no ZAP da Saúde e no 156 para que o morador possa fazer contato e confirmar o nome do profissional.
Importante ressaltar que se trata de um teste rápido, cuja efetividade acontece no mínimo oito dias após a pessoa ter tido contato com o vírus. Para a testagem será utilizado sangue venoso, e não capilar, devido à melhor sensibilidade e eficácia no resultado que será entregue posteriormente pela equipe, pois a análise será feita no Laboratório Central de Anápolis (Lacema). “Esse levantamento vai nos ajudar com informações precisas sobre a evolução do vírus na cidade e traçar novas estratégias de controle e enfrentamento”, finaliza Mirlene Garcia.
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