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Simples, produtiva e sustentável
Anápolis em destaque
Publicado em 31/10/2019

Você já ouviu falar em compostagem? Sabe como funciona? Pois bem, trata-se de um processo, utilizado pela Prefeitura de Anápolis, para adubar a terra e plantar, a partir do aproveitamento de produtos orgânicos já impróprios ao consumo humano, no caso, as sobras das feiras e do Mercado do Produtor. Assim, além de simples, a técnica praticamente não implica em custos e é amplamente sustentável. 

        
Hoje, no aterro sanitário de Anápolis, já há cerca de 30 toneladas de composto. O plano é lançar mão do produto assim que as chuvas firmarem, quando será iniciado novo plantio em áreas públicas da cidade, entre elas as avenidas Presidente Kennedy e Universitária, e às margens do Córrego das Antas, próximo à Prefeitura e ao terminal rodoviário. “Essas 30 toneladas são suficientes para plantarmos 60 mil árvores bem adubadas”, diz Antônio El Zayek, diretor de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
 
Solução inteligente para garantir terra de boa qualidade para o cultivo, a compostagem também representa inovação, já que Anápolis é uma das primeiras do Centro-Oeste a realizar o processo de forma tão significativa e simples. “O que temos aqui é um grande benefício para a cidade. Antes este material orgânico era levado para dentro do aterro, consumindo dinheiro público e contaminando lençol freático. Agora, usamos uma solução sustentável, baseada na natureza, e ainda fazemos solo para plantar e embelezar Anápolis”, explica Zayek.
 
Processo
De forma resumida, o processo de compostagem começa com o recebimento de sobras que vêm das feiras e do Mercado do Produtor; como tomates, repolho, frutas, casca de pequi, etc. Já no aterro sanitário tudo é coberto com serrapilheira (galhos e folhas de árvores moídos) e depois molhado. “A partir daí, as bactérias fazem o trabalho e no final nós temos o composto, que é aquela terra preta que se compra em mercados”, detalha Antônio El zayek. O processo demora, em média, 16 dias no verão e 45 no inverno, já que o calor ajuda a bactéria a fermentar e fazer a digestão. 
 
A capacidade de produção do composto é variável. “No final do ano, quando há muita casca de milho e de pequi, por exemplo, a geração de matéria orgânica é maior”, comenta o formando em engenharia agrônoma Alan Mendes, responsável pelo serviço e pela equipe profissional formada ainda por Sílvio, Edson e Adolfo. 
 

Uma boa notícia é que a compostagem deve ser ampliada em breve. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Jakson Charles, uma nova licitação vai permitir o fomento do serviço de jardinagem. “Isso inclui compostagem e produção de mudas, ou seja, serviços que para deixar nossa cidade ainda mais bonita e agradável.

http://www.anapolis.go.gov.br/

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