São duas frentes de serviço, que garantem melhor qualidade e vida útil ao asfalto. Primeiro é feita a recuperação asfáltica, retirando placas de asfalto de locais que apresentam o material trincado, com oscilação ou fissuras. Caso essa técnica não seja usada em vias de grande fluxo, a tendência é que abra um buraco rapidamente nesses pontos, em período de chuva, ao sofrer a pressão dos carros. “Chamamos de tartarugas essas oscilações. Se não tirá-las, no período da chuva, ocorre infiltrações e quando os carros forem passando ela tende a afundar e abrir o buraco”, explica o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Francisco Lacerda.
Após esse procedimento, outra equipe faz o recapeamento de cinco centímetros de espessura para as avenidas e de três centímetros para a rua. Segundo o senhor Vandervan José, morador do Setor Tropical, há mais de 20 anos um serviço desse porte não era feito na região. “Estou muito agradecido porque é um trabalho bem feito, como nunca vimos isso aqui. Estou percebendo isso por outros lugares que passo”, afirma.
Vale ressaltar que, em um primeiro momento, serão feitas as sinalizações nessas ruas somente de ‘pare’, em lombadas e faixas de pedestres. Segundo o diretor geral da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Fernando Cunha, é necessário que haja um tempo de “cura” do asfalto novo para que todo o trabalho seja feito. “Vamos sinalizar agora só o mais importante porque dentro desse período, de mais ou menos dois meses, a tinta não fixa no asfalto”, alerta.
Outras
As próximas ruas que vão passar pela recuperação e recapeamento são: Avenida Lídia Sousa Fernandes (Vila União), Avenida Presidente Vargas (São José), Avenida Albertina de Pina (Jardim Alexandrina) e Avenida 24 de julho (Jardim Alexandrina).