“Eu não perco a oportunidade. Ano passado busquei 80 mudas, que hoje já estão bem grandinhas. Este ano estou pegando mais 100. Minha chácara está ficando linda”, detalhou Elismar José, cuja propriedade fica entre Anápolis e Pirenópolis. Ele levou para casa espécies variadas, com destaque para o ipê e o mogno. Diego dos Santos é outro ‘cliente’ regular dos viveiros municipais. “É minha terceira vez e tudo que plantei vingou”, disse. Com uma chácara entre Anápolis e Gameleira, ele explicou que vai fazer o plantio na beira do córrego. “Estou levando 30 mudas de pequi, ipê, jatobá e mogno”, comentou Diego.
Gestora de educação na rede municipal, Vanderlúcia Marinho Dias afirmou estar muito familiarizada com a doação de mudas e que já ajudou a levar várias para unidades de ensino. Desta vez, no entanto, as 20 mudas que buscou são para uso pessoal. “Optei por árvores fruteiras como acerola, amora e cereja; mas também estou levando ipê, que gosto muito”, falou.
A distribuição de mudas também serve para outras finalidades, como o desenvolvimento de projetos como a Agricultura Sintrópica, baseada na preocupação com o meio-ambiente e a preservação das características naturais de cada região. Com um trabalho dessa natureza em curso, os professores Ricardo Elias e Cláudia Rezende, da UniEvangélica, estiveram no viveiro e levaram 70 mudas. “Conhecemos o Pró-Água, somos parceiros e achamos fantástico o projeto, assim como o cuidado que estamos vendo com os viveiros”, destacou Ricardo.
Importância
Para o secretário de Meio Ambiente, Jakson Charles, a doação das mudas é fundamental para a preservação e a recuperação de nascentes, uma ação prioritária da pasta. “E que faz parte do Projeto Pró-Água, muito bem elaborado e executado, inclusive servindo como referência para outros em Goiás e fora do Estado”, disse Jakson, reforçando que todas as espécies são nativas do cerrado, ideais, portanto, para o cultivo na região.