Quando circo e escola se juntam, o aprendizado e a alegria estão garantidos. É o que propõe a Prefeitura de Anápolis, via Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), que lançou hoje, 13, o projeto Trânsito não é Brincadeira, na Escola Municipal São José. A ideia é percorrer todas as 101 escolas e creches municipais, onde cerca de 37 mil alunos estão matriculados, para apresentar um verdadeiro espetáculo, com foco na educação. Comandada pela Cia Tem Sim Sinhô, a apresentação mistura teatro, palhaçadas, acrobacias, interagindo o tempo todo com a criançada e ensinando lições valiosas sobre o tema.
“Quando a mensagem é lúdica, a informação é guardada mais facilmente, por isso escolhemos o circo como instrumento de educação”, afirmou o diretor de Educação no Trânsito da CMTT, Idan Brandão. Ele explicou que as crianças são as principais aliadas na melhoria do cenário, pois a partir de ações educativas, elas se tornam vetores da informação e impactam a família como um todo.
A a ideia de associar a atividade com o circo foi aprovada pelos alunos, que quase não piscavam durante a apresentação. Estudantes da 4º série, Bruna Evellyn, de 9 anos, e Yasmim Ribeiro, de 10 anos, adoraram este jeito diferente de falar sobre trânsito. “A gente vai lembrar por muito tempo do que foi ensinado, foi uma experiência muito boa. As melhores partes foram as do monociclo e da banda”, concordaram as duas.
Agenda
Mais de 500 crianças participaram da atividade de hoje, desenvolvida nos turnos da manhã e tarde. Para esta semana, estão programadas mais duas apresentações também em escolas municipais.
Regularmente, são desenvolvidas ações e realizadas campanhas em prol da segurança no trânsito, tanto para o público infantil quanto para os adultos. Até simulador de capotamento a CMTT já trouxe a Anápolis para conscientizar os adultos, fazendo-os sentir na pele os resultados da imprudência e falta de atenção no tráfego. Outra estratégia que a Companhia lançou mão, considerando que mobilizar os adultos para a importância do tema é bem mais difícil que ensinar às crianças, foi colocar em contato direto motoristas e vítimas de acidentes que deixaram sequelas.
O engenheiro Miguel Paes foi um que passou pelo simulador, na ocasião da campanha Maio Amarelo. Ele também experimentou óculos especiais que simulam embriaguez, proporcionando sensação de visão duplicada e fora de foco. Com as imagens confusas, percorreu o trajeto marcado por cones, atropelou alguns com os pés e, apesar do sorriso no rosto, percebeu que o trânsito não é brincadeira. “Senti a adrenalina na simulação de acidente, é um ótimo método de aprendizagem”, disse.
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