Os quatro dias de evento movimentaram o Teatro Municipal com oito apresentações realizadas de seis grupos teatrais para todos os gostos e idades. Os espetáculos “Patético Oasis”, “Dramas de um Doente Imaginário”, “O Personagem e sua Chance” e “M(eu) Infinito” foram as estrelas das noites no Teatro. Toda a programação foi oferecida gratuitamente à população.

Quem acompanhou cada espetáculo pôde vivenciar da adaptação de comédia clássica do teatro às condições do “eu” no mundo atual. “Após um tempo sem acompanhar o teatro na cidade, eu me surpreendi com o talento dos atores e o que as peças nos proporcionaram nestas noites”, o químico industrial, Vitor Cardoso, de 24 anos.

Além do público adulto, as crianças e adolescentes não ficaram de fora. O espetáculo “Deixa que eu conto”, da Companhia Anapolina de Teatro, e o “Arreia a Mala”, da Cia. Volta Seca receberam o público infanto-juvenil para momentos de diversão e conhecimento da cultura popular. Foram convidadas escolas da rede municipal para aproveitar as apresentações realizadas nos turnos das tardes e manhãs.

Os quatro espetáculos das noites, foram produzidos por companhias da sociedade civil e a partir do investimento do Fundo Municipal de Cultura (FMC), da Prefeitura de Anápolis. Estas peças circularam e continuam a se apresentar dentro e fora de Anápolis. “Este evento nos brindou com os resultados de duas importantes ações nas artes cênicas na cidade, a ETA e a profissionalização das companhias locais a partir de recursos, como do FMC”, destaca a secretária municipal de Cultura, Eva Cordeiro.

Diálogo
Uma das atividades temáticas do evento foi a mesa “Pedagogia Teatral – Caminhos e Desafio na sala de aula”, na última sexta, 12. Estiveram presentes os convidados como o pós-doutor em Arte e Cultura Visual, Graça Veloso, e o especialista em Educação Infantil, Ricardo Augusto. Também participaram os professores de teatro, Ronei Vieira (Goiânia) e Jac Carrijo (Distrito Federal), e a assessora do Creas de Anápolis, Rosália Santana. “Este é um momento muito importante para a educação artística, principalmente nesta recente onda de desinformação sobre o artista e o seu papel educador no ambiente escolar”, explica a coordenadora da ETA, Ilmara Damasceno.

No sábado, a oficina “CORPotência: treinamento, investigação e processo nas artes da Cena " com a professora da ETA, Ludmila Machado, trouxe um aprofundamento sobre a corporeidade no teatro e outras artes. O fórum setorial reuniu as demandas para o próximo edital do FMC para a área de artes cênicas e teatro.