O projeto apresentado no dia 28 de março pelo Governo Federal para a saúde pública, principalmente para a Atenção Básica, sobre o terceiro turno ou horário estendido, não é novidade em Anápolis. Essa realidade que todo o País passa a viver a partir deste mês de abril foi introduzida aqui em novembro do ano passado. A ideia foi do prefeito Roberto Naves que entendeu a necessidade de ter um terceiro turno de atendimento a quem procura a rede pública de saúde.
Após um amplo estudo para otimizar, humanizar e ampliar a oferta de serviços à população, o prefeito Roberto Naves determinou a implantação deste sistema em algumas unidades. “Com isso conseguimos ampliar o acesso da comunidade à saúde pública com horários e atendimentos diferenciados. Assim mais pessoas podem cuidar de sua saúde e da sua família”, destaca o prefeito Roberto Naves.
Os locais escolhidos para a implantação do horário estendido foram as unidades Abadia Lopes da Fonseca e Parque Iracema. Todos os dias, o atendimento é das 7h às 22h com demanda livre, ou seja, sem agendamento. Também há serviço de odontologia no mesmo horário e foi implantado posto de coleta de materiais para exames de análises clínicas.
A média de atendimentos mensais comprova a eficácia da medida. Somente no mês de março foram 2.018 atendimentos na unidade Abadia Lopes da Fonseca e 1.863 no Parque Iracema. “Nessas unidades de horário estendido temos dois clínicos, enfermeiros e técnicos aptos e prontos, com uma estrutura para atender nosso usuário azul e verde [casos mais simples, conforme classificação de risco]”, explica a diretora de Atenção Básica, Érica Dias.
Porta de entrada
E esses números tendem a aumentar não só nestas unidades, mas em todas que compõem a rede de Atenção Básica, devido ao trabalho educativo que a Prefeitura está realizando para que a população procure a Estratégia de saúde da Família (ESF) que é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive fazendo a triagem médica na Unidade de Pronto Atendimento – UPA, com transporte para pacientes, para também desafogar a rede de urgência e emergência.
Érica Dias ressalta que o objetivo é criar esse vínculo entre o usuário e o agente comunitário de saúde. Atualmente, a rede é composta 469 agentes comunitários de saúde, 44 unidades básicas e 74 equipes. “nossa rede é extremamente positiva para isso. Os usuários devem procurar as nossas unidades para entender esse funcionamento”, destaca a diretora de Atenção Básica.