A cada quatro anos a saúde pública é tema de conferências municipais, estaduais e federal em todo o País. São discutidas propostas, reafirmadas as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecidos diálogos com a sociedade e avaliados diagnósticos para a construção dos planos nas três esferas. Em Anápolis, a 12ª Conferência Municipal de Saúde já tem data marcada: 28 a 30 de março. E para quem quiser participar as inscrições estão abertas e podem ser feitas acessando o link forms.gle/LkudCVLaebLmsCuc6.

A conferência será realizada por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Anápolis, via Secretaria Municipal de Saúde, e o Conselho Municipal de Saúde (CMS), com apoio da UniEvangélica, Conselho Nacional de Saúde (CNS) e governo federal.

Segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Francisco Jacob, a conferência é um mecanismo institucional de democracia participativa com o povo, a sociedade e a comunidade participando diretamente do governo municipal.  “A realização de conferências proporciona transformações históricas. Um exemplo foi a conferência de 1986, cujo relatório serviu de base para elaborar o capítulo sobre a saúde na Constituição de 1988, resultando na criação do SUS”, citou.

Podem participar usuários da rede pública, trabalhadores, gestores, prestadores, bem como todos os demais movimentos e instituições da sociedade. A abertura será no dia 28, às 19h30, no Ginásio Poliesportivo da UniEvangélica, com uma palestra magna ministrada pelo ex-presidente do CNS, Francisco Júnior. No dia 29, das 7h às 17h30, no Salão Nobre Richard Edward Senn do auditório do Colégio Couto Magalhães, onde serão discutidos assuntos como a importância do SUS.

Já na quinta-feira, 30, também no mesmo horário e local, haverá debates, apresentação e aprovação das propostas por cada eixo temático discutido anteriormente, votação das propostas e eleição dos delegados para etapa estadual, que precede a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em Brasília, de 2 a 5 de julho de 2023. “As conferências nascem em âmbito municipal. De lá saem propostas para a estadual, e desta, as melhores vão para a nacional, proporcionando verdadeiras transformações na área da saúde e garantindo um melhor atendimento aos cidadãos”, finaliza Francisco Jacob.