Filas quilométricas marcaram a terça-feira, 1º de novembro, nos postos de combustíveis de Anápolis. O motivo é a expectativa de desabastecimento causado pelo bloqueio em rodovias de todo o país pelos caminhoneiros. Durante o dia, alguns estabelecimentos da cidade confirmaram a falta de algum tipo de combustível e bombas foram fechadas. O Procon Anápolis está nas ruas para fiscalizar as denúncias que chegam até o órgão.
“Temos várias avenidas da cidade com uma grande concentração de postos, onde a informação de desabastecimento está sendo frequente. Nós temos constatado isso também durante a fiscalização que o Procon tem feito. Então a notícia é essa e estamos agindo para coibir qualquer tipo de abuso com relação aos direitos do consumidor”, relata o diretor do órgão, Wilson Velasco, que completa dizendo que está sendo verificado ainda se houve uma alteração no preço desses combustíveis e se o posto tem reservas e não está fornecendo ao cidadão.
Os consumidores, mesmo com pouco combustível utilizado, estão buscando as bombas para completar os tanques. “A preocupação do Procon é que pode estar acontecendo um aumento injustificado dos combustíveis nesse momento. Tem alguns postos que estamos visitando e que nós tivemos a informação de reajuste nos preços diante da grande demanda que está se formando, o que se caracteriza um aumento injustificado”, afirma Velasco.
O médico Ricardo Caldeira dos Santos Filho, 25 anos, afirma que tem muito medo de estar acabando os combustíveis e todos sairem prejudicados. “Acho que essa movimentação está sendo um pouco sem sentido. O pessoal da manifestação está sem trabalhar, nós ficamos sem consumir e ficamos prejudicados também. Então acho que está sendo problema para todo o mundo. Para os consumidores, para os postos e para quem está fazendo a manifestação.”
O diretor do Procon Anápolis explica que o órgão solicita as notas de compra dos combustíveis e os cupons de venda. “Dessa forma, com o mapeamento que já é feito mensalmente pelo Procon, a gente consegue verificar se o estabelecimento reajustou indevidamente o preço de venda”. De acordo com ele, qualquer situação em que o consumidor anapolino se sinta lesado ou prejudicado, pode entrar em contato pelo WhatsApp do Procon 3902-1365, que é um canal direto de denúncia.