Com fortes dores pelo corpo, principalmente nas queimaduras, a estudante Annelise Lopes, de 16 anos, que teve 60% do corpo queimado durante experimento em escola em Anápolis, voltou a ser internada nesta quarta-feira (23) para continuar o tratamento em um quarto do Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia.
A estudante estava em casa após receber alta, em 3 de fevereiro. Ela ficou 64 dias internada no Hugol. A mãe dela, Diolange Lopes, contou que a filha não aguentava fazer curativos em casa por causa da dor.
"Ela não está bem fisicamente, e emocionalmente. O médico achou ela desidratada, por mais que esteja se alimentando bem. As feridas não estão cicatrizando em casa. São muito profundas, se não fizer enxerto, vai ser difícil cicatrizar", esclareceu a mãe.
Diolange Lopes disse ainda que no estado em que a filha se encontra atualmente, a internação foi a melhor opção e Annelise entendeu a decisão do médico.
Acidente na escola
Annelise se queimou no dia 30 de novembro do ano passado, quando foi à escola, em Anápolis, com mais três estudantes para gravar um experimento chamado “fogo invisível”. Segundo a direção do colégio, os alunos foram autorizados a usar a sala, mas não disseram que usariam álcool.
Desde então, a estudante estava internada no hospital. Nesse período, passou 24 dias na UTI e já passou por duas cirurgias para enxerto. Porém, um dos procedimentos não saiu como o esperado e precisará ser refeito.