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Casos de dengue caem em relação ao ano passado, mas o combate ao mosquito continua
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Publicado em 30/11/2021

O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que foram registradas 3.727 notificações de casos de dengue, sendo 1.550 confirmados e 2.177 descartados, entre 1º de janeiro deste ano e 20 de novembro. Houve uma queda de 46,12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo com o período chuvoso – época propícia para a proliferação do Aedes aegypti –, a diminuição de notificações é atribuída ao trabalho contínuo dos agentes de endemias que percorrem toda a cidade.

Eliminando focos do vetor da dengue, da zika vírus e da febre chikungunya, o mais importante é orientar a população para que ela faça a sua parte, a fim de evitar o surgimento de criadouros do mosquito.

De acordo com o órgão, o combate ao Aedes aegypti foi intensificado para evitar a proliferação, além disso os bairros que apresentam maior incidência são monitorados e visitados com frequência. “Nosso trabalho não para, mas o combate à dengue e outras doenças causadas pelo mosquito transmissor é uma via de mão dupla. É fundamental o apoio e conscientização da população”, destaca a gerente de Combate às Endemias, Patrícia Godói.

Sintomas da dengue
A infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias. Acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, os sintomas incluem também prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Medidas de combate
• Não deixar água parada em pneus
• Não deixar água acumulada sobre a laje
• Não deixar a água parada nas calhas
• Deixar as vasilhas com plantas sempre secas ou cobri-las com areia
• Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas
• As piscinas devem ter tratamento de água com cloro. As que não são utilizadas devem permanecer sempre secas
• Garrafas devem ser armazenadas em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo
• Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada

 

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